Desabafo

Em meu quarto fazendo notas mentais, espirituais e escritas. Aquela pincelada na memória de como foi o seu dia, e o constatar que não foi proveitoso.
Parece que hoje tudo deu errado, quer dizer... parece não, deu errado.
Ao me julgar a única explicação que tive foi de que estava fora de sintonia. Como que perdido nesse tempo.
Meu companheiro de trabalho criticou até tanta falta de atenção, e com razão.
Considerando que o que faço é relativamente simples, como errar?
Com falta de atenção, isso mesmo.
Tanta coisa na cabeça e a lembrança de muito a se fazer e pouco tempo hábil pra dar conta de tudo. Quase enlouqueço.
Terminando meu copo de whiskey, costume este que não me orgulho muito de ter. Apago o meu último dos 20 melhores amigos só pra sentir mais uma vez repúdio dos vícios que eu carrego, mas que mesmo assim reluto em abandonar.
Meu vício em escrever, quase um desabafo pra mim mesmo e uma forma de me cobrar pelas coisas que faço. Talvez o único de tantos que valha a pena.
Preciso dormir mais, descansar o corpo e a mente talvez esta seja a chave, semana sempre é corrida e final de semana que é para o descanso, canso mais. Lembrando de uma amiga que um dia falou que precisava de um dia pra descansar do final do semana, penso o mesmo. E este ano que parece que não vai passar. Não vejo a hora de terminar o que comecei e tentar a sorte mais uma vez com o pé na estrada, ir pra onde for chamado ou pra onde me sobrar lugar pra ir, tenho que aprender a caminhar sozinho um dia.
Bom, lá se foi o último gole... acabou o "relaxante muscular" e acho que é hora de dormir.
Que venha o mundo dos sonhos!
Boa noite e boa sorte.

Despedida

Me despeço daquilo que não me fez bem.
Me despeço daquele que não me trouxe alegria.
Me despeço daquela que disse-me não.

Vou embora.
Agora tudo está silencioso,
sem fogos ou estrelas.
Tudo está sereno até o sereno lá fora.
O Frio.
Me aqueci com nada
e sofri de hiportemia na alma.
Dei as chaves de casa
pra quem não quis nela morar.

Agora me despeço.
O inverno chegou mas o frio passou
Que mais encontros e despedidas aconteçam,
que mais frio eu possa sentir
pra gritar ao sereno
que ainda estou vivo.

Canções de onde mesmo?

Do norte
do sul, ou de muito muito longe,
o sussurro do vento trazendo as boas novas.

Daquela que é tão doce, quase frágil.
Mas seu espírito sempre mostrará o contrário.
Aquela doçura que batalha, que luta que guerreia,
aquela mesma que jamais desistirá

Do concebimento,
nos dias mais verdes
até os mais amarelados.
De toda uma trajetória
que nenhuma canção ousaria
ser escrita sem trejeitos de vitoriosa.

Intensamente,
é a maneira que trilhou os seus passos.

No presente todos os caminhos levam a um só.
À grande "chest of wonders" que em seu interior
nada mais tem que campos esverdeados,
jardins de uma grandeza
INIGUALÁVEL.
E toda a felicidade do mundo,
em apenas uma caixa
em apenas um local
em apenas...

Apenas...

... sorria!
Porque do surgimento aos tempos vividos
nem em todas as canções
e nenhum ser existente
conseguiria explanar a grande emoção de existir.

EXISTA!
E sim, existe.

Aquela que faz as suas próprias canções
e que vence as suas próprias batalhas.
Batalhas que sozinha, somente
ela vence, venceu e vencerá!

Aquela,
das canções
não do norte
nem do sul.
Canções da nossa guerreira do centro-oeste.

"Tomorrow all will be known
And You're not alone
So don't be afraid
In the dark and cold
'Cause the bard's songs will remain
They all will remain..."

Lua

Hoje doce senhora está tão linda!
Entrego meus pensamentos e orações,
e que os entregue sem demora aqueles que os contemplam.
Te peço apenas um dia minha amiga que se houver um retorno,
também não demore pra me alegrar.