domingo, 28 de novembro de 2010

Dona

Da carne, do pulso e da vontade.
Do justo, do bem e da maldade.
Faz sobrepujar;
nas bases de concreto da sanidade fragilizada
o medo de outrora.
Antes, apenas era fujona
agora, sente-se libertar.
Ao que que me ouviste chamar,
vieste ser minha dona.

sábado, 27 de novembro de 2010

Há tanto em mim que eu não mostro




Não importa o que eu sinto por você, estas três palavras eu não posso dizer
Eu regresso para os tempos em que eu dizia ''OK''
Eu sei como é importante ter alguem que mostre que se importa
Do valor da honestidade, Eu estou completamente ciênte
Mas ainda há muito em mim que eu não compartilho

Eu não tenho a coragem para dizer o que eu penso
Bem, eu estou muito assustado para dizer o que eu penso
Bem, eu estou muito assustado para dizer o que eu penso sobre você

O outro jeito de dizer que eu estou do mesmo jeito
O meu lado mais escuro é o que eu mostro
Com medo de entrar em conflitos, com medo de dizer para você NÃO
Ainda que eu saiba que esta fraqueza me deixa para baixo

Há tanto em mim que eu não mostro

Eu não tenho a coragem para dizer o que eu penso
Eu estou muito assustado para ter coragem
de dizer o que penso
Eu estou muito assustado para ter coragem
de dizer o que penso

Algumas coisas eu nunca posso mostrar
Por que eu não sei
Não, eu não sei...

Não tenho a coragem para dizer o que eu penso
Eu estou muito assustado para ter coragem de dizer o que penso
Eu estou muito assustado para dizer o que penso de você
Estou muito assustado para dizer o que eu realmente penso de você.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Desejo-te

Como o fogo que arde
a respiração que não para
e as palavras que não se calam
desejo-te.
Na poesia dita
no pecado consumado
na vontade não saciada
desejo-te.
Nos breves sussurros
de seus lábios trêmulos
seguidos da palavra
possua-me...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Enfim...

Sem perspectivas a longo prazo
Juntando minhas idéias como se tuas fossem
Adormeço profundamente
Pois o melhor é deixar o amanhã, para amanhã...


...enFim.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Saudades Arlequinais

Tantas coisas ditas, tantos conselhos
Quantas horas passadas
Que até poderíamos pegar nossas cartas de vôo
Mas nós já voávamos sem nem tê-las pego
Quanta história, quantas discussões
Um livro seria pouco talvez pra tanto a ser escrito
Sinto saudades dos velhos tempos
E também sinto ciúmes por não ter mais meu refúgio tão perto
Mas nem tão distante também
Porque sei que nada corrompe estes laços
Nada é capaz de cortar nossa cumplicidade
Nos entendemos, nos conhecemos, nos amamos

D.