segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A chuva veio
e com ela a primeira lembrança de todas as manhãs
O sol tímido
Seus raios não estão intensos
as nuvens lutam em vão
A luz, mesmo que fraca sempre vem
Como esquecer se és como o sol
Mestre em fortificações
Formado pela vida
Vejo-as imponentes perto da sua luz
Tapando seu sol com minha peneira
Não há como não ver, mesmo que por pequenos espaços
E a chuva dos olhos começa
Pra cegar a  vontade forjada
Contra ela estou indo
Deixando uma marca profunda
Pra lembrar que a dor é intensa
Cicatriza de forma lenta
Já não tenho forças
A chuva
acredito que ela vença
mas não o sol, não a luz
ela vencerá o cansaço da esperança
Esta que se agarra
forte, gritante
Cumulonimbus da vontade
Em que dia eu serei a sua saudade?

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